Olá! Somos a família Almeida, e este blog é o início de um grande sonho: a construção de uma nova vida nos Estados Unidos. Meu nome é Erika Almeida, e sou a responsável por compartilhar essa jornada com você. Além de mim, fazem parte dessa história meu filho Henrique, que tem apenas 4 anos, Sophia minha filha de 4 patas e meu marido, Bruno Almeida. Ele é o lado racional da nossa família: sempre pé no chão, busca segurança e, sinceramente, não gosta muito de mudanças. É exatamente por essa diferença de perspectivas que decidi criar este espaço, para mostrar como conciliamos pensamentos tão diferentes.
Mas por que sonho em migrar para os EUA? A resposta é simples e profunda: busco uma qualidade de vida melhor para a minha família. Quero um futuro onde tenhamos poder de compra, acesso à melhor educação para o Henrique, e que ele aprenda inglês desde cedo, sem as dificuldades que muitos de nós enfrentamos. Meu desejo é que, se ele decidir voltar ao Brasil, seja uma escolha consciente, com excelentes oportunidades de trabalho e a liberdade de escolher sua profissão, em vez de ser limitado pelas circunstâncias.
Aqui, convidamos você a nos acompanhar nessa jornada única, cheia de desafios e conquistas, para descobrir se realmente vale a pena transformar esse sonho em realidade. Afinal, será que o sonho americano é para todos? Fique conosco e descubra!
A Decisão de Migrar
Decidir migrar para os Estados Unidos não é uma tarefa fácil, principalmente quando cada membro da família tem suas próprias opiniões e preocupações. No meu caso, minhas motivações estão claras: quero uma educação de qualidade para o meu filho Henrique, melhores oportunidades de trabalho e uma vida mais estável e segura para nossa família. Contudo, convencer meu marido Bruno, que é o lado mais racional, tem sido o maior desafio.
Nossas Dificuldades
Bruno levanta diversas hipóteses que dificultam essa decisão. A primeira é a questão do idioma. Eu tenho o básico de inglês, entendo algumas coisas, mas ele, apesar de já ter feito aulas em várias escolas, não se sente confiante. Por ser tímido, ele tem dificuldade em se desenvolver e, aqui no Brasil, não temos com quem praticar. Essa barreira do idioma é algo que ele acredita ser um grande problema para a adaptação.
Além disso, surgem muitas outras dúvidas:
– Trabalho: Como vamos conseguir emprego sem fluência em inglês?
– Educação: Como garantir que nosso filho tenha uma boa escola pública gratuita?
– Moradia: Qual cidade escolher, considerando custo, segurança e qualidade de vida?
– Distância da família: Sem apoio próximo, será que conseguiremos lidar com tudo sozinhos?
Eu penso nessas questões, sim, e entendo as preocupações dele. No entanto, acredito que os riscos valem a pena. Já superamos tantos desafios juntos, e sei que essa será mais uma superação em nossa história como família.
Impacto na Dinâmica Familiar
A diferença de opiniões tem gerado impacto na nossa rotina familiar. As discussões entre mim e meu marido aumentaram, pois ele acha que não estou considerando todos os riscos, quando, na verdade, penso em cada um deles diariamente. Essa decisão também está mudando a maneira como encaro nossas finanças.
Tenho economizado para arcar com documentações e os custos da migração. A realidade do câmbio pesa: cada real vale cerca de 0,17 dólares (R$ 1,00 = US$ 5,78 em 18/11/2024). Como Bruno sempre diz, tudo o que temos equivale a um sexto do que valerá lá. Por isso, estamos ajustando nosso orçamento para garantir que tenhamos o máximo de recursos ao chegar.
Apesar das dificuldades, continuo acreditando que esse sonho é possível. Com planejamento, esforço e união, nossa família poderá transformar essa ideia em realidade e construir um futuro melhor nos Estados Unidos.
Planejamento e Preparativos
Aspectos financeiros: economia e custo da migração
Migrar para os EUA envolve diversos custos, principalmente relacionados à documentação e à adaptação inicial. Aqui está um levantamento aproximado atualizado, mas quando chegar na época de comprar vou passar todas as informações para vocês:
1. Passaporte Brasileiro:
– Taxa de emissão: R$ 257,25.
– Prazo de entrega: Cerca de 6 dias úteis.
2. Visto Americano:
– Tipo mais comum: Visto B1/B2 (turismo e negócios).
– Taxa consular (MRV): $160 (~R$ 926).
– Processo:
– Preencher o formulário DS-160.
– Agendar entrevista em um dos consulados (Brasília, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre).
– Apresentar documentos: passaporte válido, foto, comprovantes de pagamento e vínculos com o Brasil.
3. Traduções e Legalizações:
– Certidões de nascimento, casamento, histórico escolar e outros documentos podem precisar ser traduzidos por tradutores juramentados.
– Custos variam: R$ 150–300 por documento.
4. Passagens Aéreas:
– Custo médio: R$ 3.500–5.000 por pessoa (dependendo da época e destino nos EUA).
5. Fundo Inicial para Moradia e Custos Básicos:
– Aluguel: Depósito inicial (geralmente dois meses de aluguel) + aluguel mensal (~$1.500 em cidades menores e até $3.000 em grandes centros).
– Alimentação e transporte: Reserve cerca de $1.000 por mês inicialmente.
Organização da documentação necessária
– Passaporte válido por todo o período de estadia nos EUA.
– Visto específico ao propósito da viagem.
– Comprovantes de vínculos com o Brasil (contrato de trabalho, matrícula escolar, propriedades).
– Traduções juramentadas dos documentos importantes.
– Certificados e históricos educacionais para possíveis aplicações escolares ou profissionais
Aprendizado de inglês e adaptações culturais
Para melhorar meu inglês e me adaptar à cultura americana, decidi implementar uma rotina disciplinada e cheia de motivação. Vou retomar o curso online que comprei no ano passado (e acabei abandonando) e seguir à risca um plano de estudos diário. A partir de agora, dedicarei **uma hora por dia** para as aulas e participei das lives com a professora todas as quintas-feiras à noite.
Além disso, para reforçar o aprendizado:
– Vou usar aplicativos como **Duolingo** para praticar vocabulário e frases no meu dia a dia.
– Já assisto a séries e filmes em inglês, com legendas e agora assistir sem legenda, para treinar o ouvido e a pronúncia.
Quanto à adaptação cultural, minha meta é mergulhar nas tradições americanas que tanto admiro. Amo o Halloween e o Natal nos Estados Unidos, e meu sonho é viver essas experiências em 2025. Estou estudando sobre essas festas e imaginando como será decorarmos nossa primeira casa por lá com abóboras e luzes natalinas. Quero também aprender sobre costumes locais e maneiras de me integrar melhor à comunidade americana.
Estou determinada a fazer dessa transição uma fase enriquecedora, tanto para mim quanto para minha família!
Expectativas
A nossa jornada rumo aos Estados Unidos está repleta de expectativas, tanto grandes quanto desafiadoras. Como família, estamos aprendendo a equilibrar os nossos sonhos com as realidades da migração, e cada passo desse processo traz uma mistura de entusiasmo e nervosismo.
Expectativas Pessoais e Familiares
Eu, como mãe e esposa, espero que esta mudança traga não só uma melhoria na qualidade de vida, mas também uma nova perspectiva para minha família. Para meu filho Henrique, a expectativa é que ele tenha uma educação mais acessível e de qualidade, aprendendo inglês de forma natural e sem as dificuldades que muitos de nós enfrentamos. Quero que ele tenha mais oportunidades de escolha no futuro e a liberdade de decidir sua carreira, sem se sentir limitado pelas circunstâncias.
Meu marido, Bruno, que sempre foi mais cauteloso com mudanças, tem uma perspectiva diferente. Ele se preocupa com a adaptação, tanto em termos de trabalho quanto de cultura, especialmente quando se trata de comunicação, já que nosso nível de inglês ainda está em construção. Mas acredito que, com paciência e dedicação, superaremos essas dificuldades juntos.
Expectativas Profissionais
Do ponto de vista profissional, espero encontrar oportunidades que me permitam crescer na minha carreira em TI e, quem sabe, até novas possibilidades para Bruno. A migração traz a chance de recomeçar, mas também de melhorar profissionalmente, em um mercado de trabalho que oferece muitas oportunidades para quem está disposto a aprender e se adaptar.
Expectativas de Adaptação Cultural
Porém, a adaptação cultural é um dos maiores desafios. A expectativa é que possamos nos integrar aos costumes e tradições locais, sem perder nossas raízes. Fico animada com a ideia de viver e comemorar o Halloween, o Natal e outras festividades americanas, e fazer disso uma experiência inesquecível para o Henrique. Claro, sabemos que será um processo, mas acredito que a imersão cultural será um dos pontos mais enriquecedores dessa mudança.
Esta transição não será fácil, mas estamos confiantes de que vale a pena. Cada etapa, seja o processo de imigração, a adaptação à língua ou à nova cultura, nos oferece uma oportunidade de crescimento e fortalecimento como família. Juntos, estamos prontos para enfrentar o que vier pela frente.
7. Conclusão
Ao longo deste blog, compartilhei com vocês os desafios, os sonhos e o planejamento por trás da nossa jornada rumo aos Estados Unidos. Abordei desde as motivações iniciais — como buscar uma vida melhor, educação de qualidade para nosso filho e crescimento pessoal e profissional — até os preparativos e o impacto que tudo isso tem na nossa dinâmica familiar. Não tem sido fácil, mas cada passo nos aproxima do nosso objetivo.
Sei que migrar para outro país não é uma decisão simples, mas acredito que vale a pena quando pensamos no futuro e nas oportunidades que podemos construir para nossa família. Para quem, assim como nós, sonha com essa mudança, minha mensagem é: **não desistam diante das dificuldades. Planejem, aprendam, ajustem-se, mas sigam em frente**. Toda grande conquista começa com um sonho e uma dose de coragem.
Por fim, convido você, leitor, a compartilhar sua história, dúvidas ou sugestões. Este blog foi criado não apenas para contar a nossa trajetória, mas também para criar uma rede de apoio para outras famílias que têm o mesmo sonho. Deixe seu comentário ou entre em contato — será um prazer trocarmos ideias e experiências!
Juntos, podemos transformar sonhos em realidade. 🌍✈️